A prevenção de acidentes é um assunto crucial para qualquer empresa, independente do seu porte. Ações preventivas são aquelas com objetivo de evitar ou retardar a ocorrência de um fato indesejado. E cada vez mais empresas comprometidas visam um ambiente de trabalho totalmente seguro. Deixar de proporcionar isso, além de descumprir as normas, também perde-se produtividade e talentos.
A cobrança por cuidados com a equipe é cada vez maior, economicamente e socialmente. Por isso, veja algumas ações preventivas simples que podem ser aplicadas no dia a dia da sua empresa:
1. Criar uma rotina de manutenção de máquinas e equipamentos
Diversas empresas não realizam a manutenção de seus equipamentos com regularidade. O que poucos sabem é que, apenas dar atenção a elas quando sofrem dados causa perda de produtividade em toda a operação. Além disso, o risco de acidentes aumenta significativamente já que o trabalhador, ao tentar solucionar o problema, se expõe a lesões sérias.
Por isso, ao promover uma rotina de manutenção as indústrias garantem a segurança dos trabalhadores, reduzem custos com reparos fora de hora e também aumento da produtividade.
Vale lembrar que para realizar esta manutenção preventiva deve-se isolar a área e sinaliza-la, para evitar que algum trabalhador utilize a máquina ou se machuque entre as ferramentas.
2. Proporcionar um ambiente de trabalho sempre seguro
Diversas pequenas ações preventivas deverão ser aplicadas para proporcionar um ambiente 100% seguro aos trabalhadores. Estas medidas deverão ser aplicadas diariamente e fazer parte da rotina dos trabalhadores. Um ótimo exemplo são os EPCs. Entre os principais EPCs estão os cones e faixas de segurança, placas de sinalização, sensores de presença, sirenes e alertas luminosos, cadeados e garras de bloqueio, bloqueios de disjuntores, entre outros.
3. Fornecer EPIs sempre que necessário
É de responsabilidade da empresa fornecer EPIs sempre que o colaborador for desempenhar alguma atividade de risco ou que precise de proteção. É importante que o equipamento tenha o Certificado de Aprovação (conhecido como CA) exigido pelo Ministério do Trabalho (MTE). O CA garante a procedência do material, sua durabilidade e qualidade segundo a NR 06.
A escolha do EPI deve estar de acordo com o grau de proteção exigido para a função inerente ao risco do equipamento.
4. Isolar riscos existentes no chão de fábrica e isola-los
Qualquer linha de produção está cheia de riscos eminentes. Eles podem ser físicos, químicos ou elétricos. O gerente de produção e a equipe de Segurança do Trabalho deverão analisar a área e isolar qualquer possibilidade de risco. Dessa maneira será possível evitar qualquer contato dos colaboradores e evitar ricos.
Em casos onde é inevitável o acesso do trabalhador à área de risco é necessária atenção triplicada com a sinalização. Um exemplo de como devemos sinalizar o chão de fábrica é utilizando a etiqueta de identificação do bloqueio. Existem várias mensagens diferentes que podemos encontrar e utilizar conforme a avaliação do técnico de segurança para o local.
5. Investir em treinamento e capacitação
O valor investido com treinamentos de segurança é bem menor do que com custos envolvidos em acidentes de trabalho. Por isso,é essencial que a empresa exija a presença de toda a equipe nos treinamentos de capacitação oferecidos para aumentar a segurança. O objetivo será educar os trabalhadores para trabalharem de forma segura e também zelar pela segurança dos colegas.
Com estas ações preventivas é possível manter a empresa livre de acidentes. Com isso, é possível reduzir os riscos e os custos relacionados a acidentes de trabalho. A segurança deve estar sempre em primeiro lugar. Com isso, é proporcionado o aumento da produtividade da operação, melhoria no clima organizacional, e a criação de um ambiente de trabalho seguro e saudável.
Fonte: Saúde Ocupacional.