Por falta de informação ou conhecimento, a maioria dos empreendedores cometem erros graves que oferecem riscos para o seu negócio. Mas, fazer a empresa prosperar é um dos maiores desafios do empreendedor, e fazer a gestão dessas ameaças, deve ser a prioridade. Por isso, seguir a legislação trabalhista e investir em SST é uma excelente oportunidade para se precaver dos grandes vilões que impedem a sobrevivência da maioria das organizações.
Segundo o balanço anual feito pelo Sebrae, esse é terceiro ano consecutivo que o Brasil fechou mais empresas do que abriu. De acordo com o instituto, uma em cada quatro empresas fecha as portas antes de completar 2 anos. O planejamento, a gestão empresarial e o comportamento do empreendedor são os fatores que mais influenciam no sucesso ou no fracasso da organização.
A gestão empresarial, sendo um dos maiores influenciadores para o sucesso do negócio, precisa levar em conta o aperfeiçoamento do produto ou serviço, a prevenção de risco, o cumprimento das leis, a saúde e segurança dos trabalhadores, entre outros aspectos. Por isso, para prevenir a empresa dos fatores que causam riscos para o negócio primeiro é preciso identificá-los.
Conheça os nove riscos para o negócio que podem ser evitados com SST
Risco de acidentes
O aumento no número de acidentes é uma consequência direta e perigosa de não se investir em saúde ocupacional. A empresa tem a responsabilidade de zelar pela saúde e segurança do trabalhador. O direito à segurança dentro do ambiente de trabalho é garantido por lei. Portanto, cabe a organização criar e estabelecer parâmetros para proteger as pessoas durante o exercício de suas atividades laborais. Por exemplo, identificar os potenciais de risco, criar um manual com políticas de segurança, investir em sinalização e promover treinamentos são algumas dicas para diminuir o risco de acidentes.
Equipamentos de segurança
Conhecidos como EPI, os Equipamentos de Proteção Individual são requisitos indispensáveis dentro da lei trabalhista. Eles são ferramentas para proteger o trabalhador preservando a vida e a integridade física dos mesmos. Tão importante quando os EPIs são os EPCs, Equipamentos de Proteção Coletiva. Entre os mais usuais estão as placas sinalizadoras, corrimãos, extintores, pisos antiderrapante, sirenes e alarmes de incêndio. Mas, muitas empresas não conhecem a legislação em torno dos EPIs e EPCs, ao não cumprir com os parâmetros básicos e obrigatórios por lei, elas se expõem ao risco de passivo trabalhista e de multas por não cumprimento das normas.
Gestão de terceiros
Todas as empresas têm responsabilidade de garantir que seus fornecedores estejam cumprindo com as obrigações do Ministério do Trabalho e Emprego e Previdência Social. No entanto, poucas organizações fazem a gestão correta de seus subcontratados ou trabalhadores terceirizados. A gestão de subcontratados ou gestão de terceiros existe para fazer cumprir as normas de saúde e segurança do trabalho de acordo com os mesmos critérios de qualidade do contratante.
Para realizar uma gestão de terceiros eficiente é indispensável dedicar esforços em alguns pontos. Entre eles, por exemplo: controle dos documentos dos trabalhadores, atenção à aplicação de mecanismos de segurança do trabalho, direitos trabalhistas e previdenciários e controle de custos. Esse são fatores fundamentais para garantir uma relação saudável entre ambas as partes. Acompanhar a contratação, organizar os documentos e garantir os direitos trabalhistas são coisas que precisam ser acompanhadas de perto para minimizar as chances de a empresa sofrer um passivo trabalhista.
Exames médicos obrigatórios
Esse é um requisito que precisa ser cumprido em relação aos funcionários diretos e indiretos. A saúde do profissional deve ser acompanhada desde a contratação, e precisa seguir durante todo o período em que o trabalhador estiver na empresa. No caso de admissão e demissão de funcionários, mudança de função e retorno após afastamento médico, exames clínicos e complementares como: exame de sangue, urina, raio-x, entre outros precisam ser realizados para garantir o estado de saúde do mesmo.
Fazer esse acompanhamento garante uma rápida intervenção em fatores que podem causar uma doença ocupacional, bem como se torna uma ação preventiva para manutenção da saúde dos empregados.
Adicional de Insalubridade
Receber a mais sobre o grau de insalubridade de sua função é um direito do trabalhador. Portanto, fazer o cálculo incidente sobre o salário base exige que a empresa conheça a lei e saiba classificar a insalubridade entre: grau mínimo, médio e máximo. Em cada um desses deve incidir um percentual diferente sobre o salário, sendo 10%, 20% ou 40%, respectivamente.
Adicional de Periculosidade
O trabalhador tem direito de receber a mais de acordo com o grau de risco e perigo a sua integridade física. Nesse caso, funções que ofereçam risco constante devem ter um adicional de 30% sobre o salário base. O médico do trabalho é responsável por realizar uma perícia no ambiente e indicar as atividades que são consideradas perigosas.
Gestão de absenteísmo
Inúmeros fatores ligados a saúde e segurança podem manter um funcionário longe de suas atividades laborais. Dentro do ambiente corporativo, o absenteísmo se resume às faltas, atrasos ou saídas antecipadas dos funcionários e independente do motivo, causa inúmeros prejuízos financeiros para a empresa. Muitas vezes os donos de empresa atribuem a responsabilidade pelas ausências apenas ao colaboradores. No entanto, altos índices de absenteísmo podem ser um indicador de insatisfação generalizada entre os funcionários. Minimizar essas despesas representam muito para a redução de riscos dentro das empresas.
Diminuição do engajamento dos funcionários
Outro problema diretamente ligado a falta de investimento em SST é a diminuição no engajamento e na motivação dos funcionários. Por isso, quando a empresa possui ações voltadas para a proteção da saúde e segurança, os profissionais se sentem valorizados e, portanto, mais entusiasmados em relação ao trabalho. O capital humano é o maior ativo de toda organização e a negligência em relação ao bem-estar dos colaboradores acaba sendo um dos maiores riscos para o negócio.
Multas
Cumprir com as normas de SST é uma obrigação para todas as empresas, independentemente do porte ou segmento de atuação. Mas, o não cumprimento de uma dessas etapas pode acarretar em multas e até na interrupção das atividades da empresa. O prejuízo financeiro pela falta de regularização das obrigações é muito maior do que o valor de investimento na contratação de uma consultoria especializada. Além de cumprir com as normas a empresa deve entregar os documentos via eSocial dentro do prazo estabelecido pelo governo, por exemplo.
Como se proteger de todos os riscos para o negócio?
Manter a empresa 100% protegida é uma tarefa que exige muita atenção, conhecimento e preparo. Conhecer todos os fatores de risco é o primeiro passo para garantir o sucesso e a longevidade do negócio. Existem algumas ferramentas que ajudam o empreendedor a estar preparado diante dos desafios.
Você sabia que a consultoria de saúde e segurança feita pela ASONET atua em todos os nove fatores de riscos que foram citados nesse texto? Quer proteger sua empresa? Entre em contato com um de nossos consultores.
Este artigo foi escrito por Juliana Colognesi
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